quinta-feira, 14 de março de 2013

Cortesia sem hipocrisia

No mundo capitalista e sensacionalista em que vivemos, no qual pessoas preferem correr para gravar a cena de uma tragédia, ao invés de estender a mão para ajudar, uma pergunta pertinente não quer calar: ‘Será que estamos sentenciados a viver numa sociedade na qual, tudo acontece tão depressa ao ponto de não notarmos mais as pessoas que anseiam por ajuda, um toque, um carinho, uma cortesia ao nosso redor?’
É necessário rever o conceito de ‘cortesia sem hipocrisia’, pois, nos dias de hoje, cada ato de solidariedade vem acompanhado de um curtir ou compartilhar. Aquela velha frase: “o que uma mão faz a outra não precisa ficar sabendo”, infelizmente ela parece antiquada nesta era da fibra ótica, redes sociais, Internet.
Bom, posso dizer por experiência própria, nas visitas que fazemos aos hospitais, como os Doutores Palhaços estão sendo banalizados pelos “Doutores Facebook”, que são aqueles que buscam o estrelato a qualquer preço, mesmo que tenham que fazer graça para uma criança internada sorrir para uma bela foto e depois postá-la no Facebook para ser curtido, comentado e compartilhado. Não porque uma criança doente sorriu, mas porque é engraçado o suficiente para fazer uma criança sorrir, ou seja, o objetivo da missão não é mais o mesmo. É necessário repensar a que viemos, para que a missão não se torne uma maquiagem tão bem feita, que ninguém mais sabe o que é cortesia e o que é hipocrisia.
Estou disposto a me desconectar do ambiente virtual, para ter tempo de diagnosticar se há alguém real a minha volta precisando de um sorriso. Para isso precisamos estar conectados com o amor e disponibilidade no coração. 

Liko Barreto

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Um Sorriso Muda Vidas

Engraçado como o Palhaço faz todos rirem. Muitas vezes, marca a vida das pessoas com uma brincadeira, com sua alegria ou um toque de carinho. E o Palhaço será que ele também ri? E se ri qual é a importância disso mesmo? Verdade, não tem nenhuma importância, todos esperam que ele faça rir e nem sequer sabem se ele ri ou não.
Uma criança, esses dias, ficou surpresa ao me ver comendo e disse: “Olha lá o Palhaço comendo”. E Palhaço come? Ri? E sentimento, será que ele tem? Muitas vezes muitos riram e só eu chorei. Choro? Você já viu um Palhaço chorar?
Muitos vivem de levar alegria sem se quer se importar com si próprio. Palhaço realmente existe? Será mesmo que ele é uma pessoa?
E quando ele esta só, o que será que ele faz? Será o Palhaço uma pessoa egocêntrica, que precisa dos aplausos para viver? Não, não ele só quer viver para colher um sorriso, porque Um Sorriso Muda Vidas!!!

Liko Barreto

Lugar de Palhaço é no hospital

O Brasil é referência quando se fala em humor no apoio à assistência de crianças hospitalizadas através do projeto Doutores da Alegria. O trabalho desses artistas palhaços tem mostrado resultados significativos no comportamento e comunicação das crianças, maior colaboração com exames e tratamentos, e menor ansiedade com a internação.
O humor no dia-a-dia dos profissionais de saúde pode ser uma ferramenta valiosa para os pacientes. Isso pode se dar pelo próprio efeito do humor sobre a saúde dos pacientes, por melhorar a comunicação entre terapeutas e pacientes, mas também por permitir a redução do estresse e exaustão emocional a que grande parte dos profissionais de saúde é submetida. E é claro que os pacientes ganham muito com profissionais mais equilibrados. Pesquisas revelam ainda que médicos bem humorados agradam mais os pacientes e são menos submetidos a processos judiciais de má prática médica.
Os Doutores da Alegria estão cheios de razão com sua visão de humor na assistência à saúde: O ENGRAÇADO É QUE É SÉRIO.

Obs.: Artigo completo em:  
http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/jornal103/saude_humor.aspx